Homem... Fluir e viver nas delimitações dos espaços, agregando valores ao que lhe configura e explode, recriando e buscando através do impacto de suas muitas ingerências, novas terras, outros horizontes... Rompendo limites, ignorando fronteiras, cortando trilhas, visando alcançar a concretização dos sonhos.
1 de dez. de 2006
Arcos D'Água
4 de set. de 2006
Anistia Internacional
Painéis da Anistia Internacional, feitos de material transparente, foram colocados em algumas cidades da Suíça e em outras cidades da Europa, criando uma interessante ilusão em que patologias sociais, tais como fome, guerra civil, tortura, entre outras, tão comuns em países do 3.° mundo - e nos de 1º também, direta ou indiretamente - foram adaptadas à paisagem local através de uma curiosa montagem fotográfica.
No topo, uma mensagem diz: "Isso pode até não acontecer aqui, mas está acontecendo agora.". Estão escritas em Francês, Alemão e Italiano.
Foram criadas pela agência suíça Walker, para a Anistia Internacional.
11 de ago. de 2006
Desertos e Desertificação II
Logo, matou.
E ficou, Só.
Ocupou!
.
Logo, alterou.
E ficou,Pobre.
Envenenou!
Logo, conspurcou.
.
E ficou,Estéril.
Pirateou!
Logo, usurpou.
Clique na foto para ampliá-la
Integridade?
No espaço aberto das cidades
.
E a dança da vida busca a integridade na dúvida
.
Homem, em busca total na Urbis, fatal!
.
.
Cristina Oliveira
29 de jul. de 2006
Desertos e Desertificação
O tempo mede-se pela capacidade de transformação da matéria. Se nada acontece paramos no tempo, se tudo se transforma, aceleramo-lo.
Década após década que a água da chuva vai talhando as veias que alimentam a Terra, e fá-lo, há milhares de anos.
Por centenas de anos que as árvores vão coleccionando aneis, e fazem-no, há milhões de anos.
O meio natural criou, ao longo da história do planeta, um fantástico romance que intitulou de Equilíbrio.
Cabe-nos gerir o tempo e a velocidade com que ele avança, cientes que, quanto mais rápido este decorrer, mais perto estaremos do fim de um ciclo ou do fim de uma grande unidade natural de tempo.
Cada ciclo termina quando outro se começa a instalar, e não será forçoso que o ciclo subsequente seja de prosperidade.
Quando ano após ano se dizimam milhões de coleccionadoras de aneis que modernamente poderíamos chamar de Senhoras dos Aneis, as veias ressentem-se e começam a secar ou então a transbordar como se de uma hemorrogia se tratasse. Aí, o solo fende-se ou encharca-se.
De um solo retalhado não sai alimento, nem água, nem vida nem tão pouco argumentos para uma nova economia. Um solo ressequido é, contraditóriamente, um pedaço congelado de tempo, porque não há nada para transformar.
A fome e a desertificação assinalarão para todo o sempre, num dado lugar, o fim do império das coleccionadoras de aneis.
Que desolador se poderá tornar golopar na crista das dunas de areia, e subjugar, como se de uma nova cruzada se tratasse, terras de leite e mel! Nessa cavalgada é impossível voltar atrás, mas é sempre possível parar, num dado momento, num dado local.
O tempo encarregar-se-á de eliminar, com as mesmas armas com que se amedrontam as coleccionadoras de aneis: os dizimadores de florestas, os intoxicadores de substratos e os incineradores de circos de vida. Os lucros e o respeito pelos constructores de macro e micro-economias, que tem por base ciclos de morte, serão efémeros, mas o holocausto que daí pode resultar não distinguirá nem raça nem credo, nem local nem classe social, e ficará registado, na imensa vulnerabilidade dos seres e das espécies.
Os desertos avançam nos cavalos alados da irresponsabilidade individual, social e planetária, empunhando ostensivamente a arma da desertificação, qual divindade formada do sono e da noite que vai redopiando no ar a sua foice.
Nem vale a pena contar: os seios incapazes de amamentar crianças da África Subsariana, os hectares de mata derrubados anualmente nas Rodônias deste mundo, as intoxicações por mercúrios que saiem das mãos pobres dos garimpeiros da Indonésia e Amazónia, as emissões de gases com efeito de estufa dos G7, os desvios dos rios do norte para cultivar laranjas nos desertos do sul da Península Ibérica e os lagos eutrofizados da América do Norte, para percebermos que os incontáveis números locais traduzem uma imprevisível agonia global.
Sobre o globo voará cada vez mais areia de desertos, dando a parecer que o vento está animado de um propósito próprio: o de querer entupir os narizes empertigados daqueles que pensam que o seu ar é único e exclusivo. O ar é o elo físico que une todos os povos do mundo e todas os seres da Terra.
Este tempo que se confunde com aquele outro, é de mudança, tendendo preocupantemente para a escrita de outro romance, com outras personagens que não as actuais, e também não será, a história dos filhos que hão-de vir.
Neste palco da vida não vale a pena vocifrar “cobras e lagartos” porque estes não tem culpa de lhes prepararmos os espaços predilectos.
E andamos nós por aí, não a dar de comer a quem tem fome, nem a dar de beber a quem tem sede, mas a produzir excessivamente para enterrar e a contaminar o líquido da vida em nome das endeusadas regras do mercado.
Precisamos colocar anúncios em todos os jornais pedindo por regras racionais, mas também do coração, capazes de combater atempadamente a desertificação, e por consequência, a fome dos nossos filhos e netos.
2 de jun. de 2006
Reis de Copa...
Existe um dito popular que diz: "onde há fumaça, há fogo"...
E um outro: "quem procura, acha"...
E ainda: "o pior cego, é aquele que não quer ver"...
E na competição das Estrelas não existe um ganhador, independente de recursos, riquezas, bandeiras, fronteiras, distâncias, culturas, idiomas, religiões, credos, cores... Nesse campeonato, somos todos perdedores...
E por vezes falar é diferente de pensar. E por vezes assistir é diferente de participar.
E quanto da nossa vida é igual ao futebol? Alguns jogam e os outros assistem.
Os que assistem são muito mais do que aqueles que jogam.
Por vezes as regras do jogo alteram-se e alguns ficam donos da bola.
O dono da bola quer sempre ganhar, e quando vê que o adversário vai marcar golo, ou quando o público começa a gritar golo, agarra a bola e diz que a bola é só dele.
A nossa equipa raramente ou nunca é responsavel por uma grande penalidade. Estas são sempre marcadas por árbitros que vêem mal. Os outros são sempre os errados vencedores.
Quanto de inhumano existe no hooliganismo, quanto de inhumano existe na demissão da cidadania global?
União Européia
USA
Brasil
"A Revista Grande Reportagem, é uma revista de Hard Journalism, tipo a Times.
A idéia era passar o conceito de que a Revista oferecia jornalismo profundo nos assuntos que de real importância no mundo atual.
Foi aí que chegamos no conceito Meet the World.
A partir daí começamos a pesquisar factos relevantes, globais e actuais"...
Para continuar a ler, visite o site abaixo
http://www.brazilianartists.net/home/flags/index2.htm
Clique aqui para ver mais uma bandeira...
http://www.barabanow.com/iraqfree.html
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Na Bandeira do Brasil, está faltando a faixa com as palavras Ordem e Progresso... Veio mesmo a calhar e ninguém garante que tais palavras não podem estar por aí nas malas, aquelas que sabemos, rodam impunimente...
Perdeu!
Cariocas que já foram assaltados relatam ter ouvido a palavra "perdeu" sempre que os meliantes se julgavam (e com razão) donos da situação. Ela significa, na linguagem do criminoso, que a vítima já não tem condições de reagir ao assalto e não resta senão render-se e entregar tudo o que tem nas mãos e nos bolsos.
É exatamente esta a sensação que tenho agora quando Lulla, lastreado nas pesquisas de intenção de voto que lhe asseguram eleição no primeiro turno, desafia a oposição a usar cenas da CPI na campanha presidencial. O que ele está dizendo é exatamente o que o assaltante carioca nos diz com o seu "perdeu".
E por que, afinal, esse Governo, com uma taxa de corrupção gigantesca e comprovada, ainda se arroga o desafio? É certo que sua afirmação corresponde a uma aprovação formal (já suspeitada) aos atos de Dirceu, Delúbio, Silvinho "Land Rover" e outros que, nos primórdios do mensalão, publicamente teria rotulado como traidores. Também é certo que nem mesmo a denúncia do Procurador Geral da República sobre os Quarenta Ladrões que se associaram ao "nosso" Ali Babá balançou o prestígio eleitoral de Lulla.
Creio que a aprovação de 63% dos eleitores ao modo de governar e roubar de Lulla e do PT é uma prova de nossa incompetência, da força do populismo assistencialista e da falta de coragem de homens públicos que não tiveram a ousadia de pelo menos tentar o impeachment do sindicalista-presidente. A menos que se prove o contrário, o que parece é que, além das naturais resistências dos "movimentos sociais" ao impeachment, os políticos de oposição tiveram medo de que, examinados seus patrimônios pessoais, estes se mostrassem incompatíveis com seus ganhos declarados.
Tenho que concordar com os assaltantes do Rio que, ao verem a vítima desprotegida, informam: "Perdeu!"
Texto "Perdeu", de Arthur Chagas Diniz*
E em tempo:
Lula Molusco, é um personagem de desenho animado...
E nós, brasileiros, somos todos patetas...
A bandeira de Portugal, perde-se numa simples estrelinha da Europa. Em Portugal parece só haver patriotismo no Fado, no Futebol e em Fátima.
O Português é capaz de chorar porque perdeu o campeonato, mas incapaz de chorar quando vai para o desemprego, incapaz de chorar quando lhe queimam as florestas do seu País.
Hasteiam-se bandeiras nas janelas nas competições de futebol, e crítica-se todo o ano o País.
O grande orgulho nacional terá que passar para além de termos portugueses que sabem pontapear e muito bem a bola, o grande orgulho nacional deveria surgir quando pelo menos 90% dos portugueses participam na escolha do seu governo, ou seja, quando a abstenção diminuísse para níveis dignos e aceitáveis.
Os portugueses ainda não perceberam que não são bons treinadores de bancada nem bons políticos no café.
Por Félix Rodrigues e Cristina Oliveira
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18 de mai. de 2006
O MAR
na mesma concha do momento
Este Rio peralta!
Repara, repara nas nuvens; vão desatando
Cruz e Souza
Mar Português Foto extraída de Trekearth Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! . Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Fernando Pessoa Mar ilhéu O Mar Salgado de Pessoa, Neste canto do “Mar Salgado” .... E a minha ilha é um castelo, O mar à volta do Jardim do Atlântico |
Gosto deste mar! Onde outrora,
Saíram nossos pares,
Com temperaturas amenas
Sempre a nos afagar!
Neste caso o “Galo-Mar”,
Situa-se no Caniço e a leste do Funchal,
Onde a colónia Alemã veio cá para morar!
Nem precisas te cansar...
O elevador está lá
E leva-te até ao mar!No outro lado oposto da Ilha da Madeira
Como vês, tem piscina natural!
Do Porto Moniz falamos afinal,
Ao fundo, o mar que nos leva à ilha do Porto Santo.O chamado mar da “travessa”
Que liga a Madeira à Ilha dilecta
Tudo nesta piscina a natureza criou
Na ponta da Ilha a Oeste ficou!
Porto Santo